Este livro apresenta a trajetória do vinho no Brasil colonial, personagem marcado por aromas e sabores, e que vincula fortemente nosso passado ao Velho Mundo. Ao reconstituir essa história, apresentam-se os múltiplos usos do vinho e os diferentes momentos em que essa bebida foi alvo de políticas coloniais.
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Esta é uma história do vinho no Brasil colonial. Essa bebida acompanhava o colonizador português, sendo marca de identidade e item insubstituível em rituais cristãos.
Tanto em Portugal quanto no além-mar, o vinho era consumido em banquetes ou então utilizado, no dia a dia, como tempero de alimentos. Não paravam por aí os diferentes usos da bebida bíblica, que também era empregada como ingrediente de remédios ou como substituto de moedas em transações comerciais.
Ao descortinar os variados aproveitamentos do vinho, este livro discute as formas de exploração colonial desse produto. Em distintos períodos, cobrou-se impostos sobre essa bebida e, através de companhias de comércio, procurou-se submetê-la a monopólios.
Além disso, combateu-se a importação de vinhos não-portugueses e vetou-se a venda de bebidas alcoólicas brasileiras, localmente e na África, no esforço de preservar mercados ultramarinos ao vinho português.
Esta história do vinho, ao iluminar o cotidiano e a vida material do Brasil colonial, em muito revela as dinâmicas de funcionamento do império português.
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